quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Divindade

   Eu olhei para cima, para a abóbada celeste, com brilho nos olhos e esperança no coração, mas a escuridão tomou conta de tudo. Estava tudo frio e negro, nenhuma luz iluminando o caminho, nenhum signo visível, nenhuma maria, nenhum cruzeiro. Minha fé se abalou por completo, minha vida perdeu todo o sentido.
   Mas, então, porque ainda estou aqui? Se não tenho mais razão para viver, já deveria estar morto, e não aqui, pensando e me lamentando; será possível que haja outro motivo, outro caminho?
   


   De repente, algo inesperado aconteceu. Uma luz, fraca mas persistente, começou a surgir no meio do breu. Brilhando cada vez mais, ela roubou toda a minha atenção e me fez esquecer a escuridão à sua volta. Simplesmente linda, perfeita, divina.  

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