quinta-feira, 21 de abril de 2011

Circo um ponto

                                                                      Religião
                                           Verdade                                      Geometria                      


             
                                Ouro                              Homem                                  Olho




                                                 Sol                                              Rosa             
                                                                       Criação                                       


  
                                                                             
"Não sabeis que sois deuses?"
                                                                        




                                     

sexta-feira, 25 de março de 2011

Escute o silêncio

   O conhecimento é acessível a todos, mas a sabedoria é conquistada por poucos. Essa é uma das poucas premissas realmente verdadeiras que já encontrei.
   
   Afinal, não é matar, eliminar ou destruir que importa, é salvar; o importante mesmo não é o que você é, mas o que você faz; não se pode deixar levar pelo o que os outros pensam, o que importa é o que você acredita.
   
   Acho que a verdade está mais perto do que eu (e o mundo todo) imaginava. Ao invés de me preocupar com reflexões complexas, leituras intrínsecas e sermões espirituais, devia parar para olhar à minha volta, e para mim mesmo. Pode parecer egoísta, e talvez até seja, mas estou cada vez mais convencido que todos nós conhecemos o segredo. É um dos defeitos do homem, suponho: acreditar que sempre há algo mais complicado e complexo por trás de tudo. Considerar que as perguntas que mais intrigam o ser humano a séculos tenham respostas muito simples parece ser absurdo.
   
   Insisto, porém. Pare um pouco. Respire fundo. Escute. Agora pense: quem te faz viver? Porque você vive? É claro que há um sentido, um porquê; ninguém consegue viver sem um propósito, até porque tirar a própria vida é seguir um propósito (ruim, mas ainda sim).
   
   É claro que é mais fácil acreditar em uma força superior que, não importa o que façamos aqui, vai sempre ser mais poderosa. O Deus. Na verdade, é só um deus, como milhões de outros que também são adorados. O que a maioria das pessoas não consegue perceber é que não importa, eu repito, não importa o que é real ou não, desde que aqui, nessa vida, agora, a gente faça o nosso melhor. Não tem a ver com brincar de deus (assim mesmo, sem maiúscula), tem a ver com abençoar aqueles à nossa volta com as nossas ações.
   
   O  amor, como muitas pessoas também parecem não ver, não existe somente entre apaixonados e familiares; essa é uma parte ínfima do sentimento. Amar é simplesmente agir altruistamente, seja dando um abraço em quem precisa, colocando água para um cachorro de rua ou dando dinheiro para pessoas mais necessitadas. O amor é uma energia, eterna e completamente mutável, que conecta as pessoas de um jeito ainda inexplicável. 
   
   O que se pode explicar, porém, é que esta energia não existe por acaso. Ela move o mundo e muda a gente, sempre para melhor. Sempre para o bem. E isso sim importa.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu quero debuxar

   Não assim, de qualquer jeito. Superficial não me serve mais. Eu quero completo, total. Quero entender, estudar, aprender e projetar; quero pesquisar, instigar, criar e inovar.
  
   Eu quero imaginar, e não reinventar; colorir e colar e dobrar e cortar. Realizar. Mudar. Deslumbrar.

   Não só desenhar, mas designar. Avaliar, observar (diferente de ver), melhorar e completar. Complementar. Revolucionar.


   Para quem acha que design é só desenho.

sexta-feira, 4 de março de 2011

The L Word

   Parando pra pensar, estou pra conhecer palavar mais... mais... até um adjetivo significativo o bastante é difícil de achar para a palavra 'léxico'. Sei lá, pode ser viagem da minha cabeça, mas uma palavra que só não é méxico pela letra inicial não devia soar tão estranho aos nossos (meus) ouvidos, já que estamos mais do que acostumados a ouvir "méchico". 
   
   Testando, fica pior ainda; "léchico" simplesmente não encaixa. "Lézico" então, nem se fala. O problema é que nem o correto parece correto. "Lécsico" soa pausado, dando a impressão que a palavra precisa ser dita mais lentamente e, assim, causar um impacto maior. Daria até para ler-se "lécassico", porém de uma forma mais rápida, senão algum desavisado poderia passar os olhos rapidamente e perguntar o que é "lécazico".
   
   Bom, a partir daí minha inocente análise lexical passaria a ser uma forma errada de ensinar Língua Portuguesa. Acho melhor parar por aqui.
 
   
   P.S.: E sim, o título é o mesmo da série americana sobre lésbicas, mas isso é só produto da tua mente, a culpa não é minha.




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Symbolon

   Perguntas que levam a respostas que levam a mais perguntas. Parece que tudo é calculado, geniosamente pensado e codificado para que nenhuma verdadeira resposta seja revelada; apenas uma ilusão que instiga o curioso a seguir em frente, quebrando a cabeça para encontrar a Verdade.
   Falando nela, essa tal Verdade, como será que ela é? Bonita, interessante, "inacreditável"? Ou apenas algo banal, que muitos já encontraram e não deram a mínima?
   Pensando bem, realmente não importa como ela seja. Só espero que, caso chegue o improvável dia que a descubra, ela possa mudar algo (muito) para melhor.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Só o café mesmo

   Sabe aquele dia que, apesar de ter tido seus momentos agradáveis, pareceu ruim, na maioria das vezes por pequenas (porém várias) frustrações que se seguiram ininterruptamente? Pois é. Pra mim, só uma (várias) xícara de café pra salvar o dia.


     
   
   Obs.: Caso não tenha entendido o esquilo, ele é um personagem do filme Deu A Louca Na Chapeuzinho que é todo agitado e fala muito rápido; em uma parte do filme ele decide tomar café... é hilário.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Divindade

   Eu olhei para cima, para a abóbada celeste, com brilho nos olhos e esperança no coração, mas a escuridão tomou conta de tudo. Estava tudo frio e negro, nenhuma luz iluminando o caminho, nenhum signo visível, nenhuma maria, nenhum cruzeiro. Minha fé se abalou por completo, minha vida perdeu todo o sentido.
   Mas, então, porque ainda estou aqui? Se não tenho mais razão para viver, já deveria estar morto, e não aqui, pensando e me lamentando; será possível que haja outro motivo, outro caminho?
   


   De repente, algo inesperado aconteceu. Uma luz, fraca mas persistente, começou a surgir no meio do breu. Brilhando cada vez mais, ela roubou toda a minha atenção e me fez esquecer a escuridão à sua volta. Simplesmente linda, perfeita, divina.